Imagine um trabalhador realizando limpeza em altura sem cinto de segurança ou coletando resíduos sem luvas adequadas. Sem condições, certo? Um dos meios mais eficazes para manter o ambiente de trabalho seguro e livre de acidentes é pela utilização do EPI, equipamento de proteção individual. É ele quem vai proteger o funcionário de riscos que ameaçam a sua segurança e saúde no desempenho da função.

Os EPI’s são fornecidos de forma gratuita pela empresa e devem ser adequados ao tipo de risco que a atividade apresenta. São exemplos: auditivos (abafadores de ruídos ou do tipo plug), respiratórios (máscaras e filtros), visual (óculos e viseiras), da cabeça (capacetes), de mãos e braços (luvas e mangotes), de pernas e pés (sapatos, botas e botinas) e contra quedas (cintos de segurança e cinturões).

Infelizmente as estatísticas não são boas: segundo dados levantados pela Previdência Social e pelo Ministério do Trabalho, o Brasil é a quarta nação do mundo que mais registra acidentes durante atividades laborais, atrás apenas da China, Índia e Indonésia. Só em 2013, o INSS registrou 717,9 mil acidentes de trabalho. Esses números reforçam a importância do uso desses equipamentos tão essenciais. No Curso Técnico em Segurança do Trabalho aqui da FACOP, por exemplo, nossos alunos recebem orientação sobre o uso correto dos EPI’s e saem preparados para o mercado de trabalho.

Vale lembrar que a empresa não deve apenas fornecer os EPI’s necessários, mas também orientar e fiscalizar a forma correta o seu uso. A não utilização ou a utilização incorreta dos equipamentos de proteção podem gerar multa para o empregador e provocar doenças e acidentes ao empregado. Por isso, se você recebeu um EPI no seu trabalho, use sempre!