Artigo de Maria Letizia Marchese – Diretora Pedagógica do CEPNKA – Escola da FACOP
Atualmente uma das grandes preocupações da sociedade é em relação à empregabilidade. Mas, tão importante quanto ter um emprego é conseguir manter-se nele. E isso faz com que o profissional precise ser flexível e estar em acordo com as necessidades e a dinâmica do mercado, adaptando-se continuamente às mudanças impostas, por meio da legislação, da política, da economia, da tecnologia e dos padrões sociais. É preciso estar atualizado, conhecer as tendências do mercado, ser focado, responsável, produtivo e zelar pelo comportamento dentro e fora da empresa. E o primeiro passo é aceitar as mudanças. Profissionais estagnados que pensam e fazem continuamente sua prática laboral da mesma forma, estão com os dias contados.
Nesse contexto, a qualificação profissional é, sem dúvida, o melhor norteador que um indivíduo pode seguir. A qualificação amplia o conhecimento, possibilita a renovação e dá abertura a novas perspectivas. Insere novos conteúdos que podem conferir melhor ação e maior produtividade ao profissional.
No setor do asseio e conservação, os serviços prestados constituem-se em limpeza profissional, copeiragem, recepção, controle de acesso e portaria, jardinagem, desinsetização e ainda pode-se contar com profissionais de auxiliar de cozinha, garagistas, manobristas, ascensoristas, operadores de carga e outros. É um setor que vem crescendo grandemente e abarcando cada vez mais funções e postos de serviços.
Diante desse público, revela-se a realidade moderna: atualmente o setor do asseio e conservação vem sofrendo grande influência tecnológica. Computadores, câmeras de segurança, interfones, videoporteiros, cafeteiras, softwares de gestão, comandos de voz, porém, nada comparado ao mercado da limpeza profissional. Autolavadoras, hidrojateadoras, varredeiras, enceradeiras low speed e high speed, extratoras, sistema MOP, sem falar dos produtos químicos de alta concentração e as técnicas para utilização dos equipamentos.
O mercado, exigente, já não aceita o profissional que somente realiza sua tarefa. Não basta saber usar os equipamentos, os produtos e as técnicas, saber portar-se, relacionar-se e ser empático é essencial. E igualmente essas competências podem ser aprendidas. Portanto, o que se vê é que desde a base operacional às funções mais estratégicas, saber lidar com as mudanças, adaptar-se, aprender e reaprender é fundamental e inteligente.
A qualificação profissional aumenta a possibilidade de se alcançar o emprego almejado, mas é certo que auxilia na manutenção de quem já o tem.
Eu estudo, eu me qualifico, eu mudo. E você?
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